Para os amantes do desenho e das artes plásticas, um lugar onde os alunos do CED Jacob R Pereira se revelam grandes artistas.



terça-feira, 31 de março de 2009

Exercitar a cor

Com a chegada da Primavera, os finalistas do Curso de Pintor de Azulejo partilham imagens do progresso dos exercícios de estudo da cor e levam-nos a desejar visitar mais exposições de arte e continuar a pintar.


João Diogo, Colagem vibrante

Solange Santos, Estudo de cor

Sara Lopes, Composição abstracta com harmonias de cor

domingo, 22 de março de 2009

Turner prodigioso

William Turner, Nuvens escuras, aguarela, 1822


Turner foi um pintor inglês muito reconhecido pelo talento precoce. Aos doze anos, o seu pai colocava os desenhos de paisagem na montra da barbearia, que vendia muito bem. Na época, ainda não tinha sido inventada a fotografia, nem sequer havia postais turísticos para comprar.

Aos 20 anos de idade, o pai de Turner trocou a barbearia pelo atelier do filho, onde se dedicava a preparar as tintas e as telas das encomendas que recebiam.

Turner havia de ganhar muito dinheiro com a pintura de paisagem. Diziam os entendidos que, facilmente transformava o caos em cenas maravilhosas.

Também passava longas temporadas no campo, onde desenvolveu um fascínio pelo céu, pelas nuvens e pelo mar, procurando esboçar imagens de uma natureza divina e atmosférica.

Processo de composição


Luís Peixoto, Paisagem imaginária


Marcos, Paisagem no futuro (projecto)

terça-feira, 17 de março de 2009

A paisagem romântica


Caspar David Friedrich (1774-1840), Ravina rochosa, 1822
Kunsthistorisces Museum, Vienna
Face à eminência do mundo industrial, os artistas do movimento romântico exploravam a relação do homem com a natureza. Neste caso, Caspar David Friedrich representa a natureza indomável, onde a beleza assustadora nos leva a experimentar os sentidos.

quinta-feira, 12 de março de 2009

A paisagem narrativa

Albrecht Duerer, Vista de Nuremberga, 1496-97


Esta pintura de Duerer demonstra bem como os artistas do século XV pintavam detalhadamente os cenários de narrativa religiosa.


As palavras desenham o pensamento

Paisagem poética (estudo), Patrícia Guerreiro



De entre os heterónimos de Fernando Pessoa, Ricardo Reis foi aquele que melhor traduziu a evidência da tragédia humana: existir é nada ter, é nada poder.
Este poeta, preso na sua própria condição, cultiva o individualismo, renunciando, acima de tudo, ao prazer exagerado.

Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.

Ricardo Reis

quarta-feira, 11 de março de 2009

Desenhar o poeta


Estudo para retrato de Fernando Pessoa, Vanessa Fernandes

quinta-feira, 5 de março de 2009

Poesia

Para a semana, preparamos o concurso subordinado a Fernando Pessoa. Vamos ler poesia. Vamos desenhar poesia e o que mais apetecer.


Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive

Ricardo Reis, 1933

terça-feira, 3 de março de 2009

A paisagem com poesia

Hoje, levámos para a aula um reforço de imagens poéticas.


Nicolas Poussin (1594–1666), Paisagem calma. Metropolitan Museum of Art.

Exposição: Imagens de Arcádia